No pós parto é bem comum a queixa do aparecimento de acne. Isso ocorre porque há uma queda nos níveis de estrogênio, o que estimula as glândulas sebáceas a produzirem mais gordura, que por sua vez ajuda a formar a acne.⠀ ⠀ Além das alterações hormonais, outros fatores também contribuem para o problema: o stress de ter um novo bebê e uma nova rotina e o cansaço, que podem fazer com que a sua pele reaja a nova realidade, favorecendo o aparecimento de acne.⠀ ⠀ Tratamentos tópicos ou orais podem combater esse problema e amenizar a acne no pós-parto, mesmo se estiver amamentando. Mas antes de qualquer tratamento, procure um médico dermatologista, ele será capaz de fazer a indicação correta e segura para o seu caso.⠀
Muitos pacientes vem relatando queda de cabelo após infecção com COVID-19. Isso é verdade? Realmente uma coisa tem relação com a outra?⠀ ⠀ Sim, a infecção pelo novo coronavírus desencadeia um distúrbio chamado eflúvio telógeno, no qual os fios que estão crescendo passam para a fase da queda precocemente.⠀ ⠀ Entre os motivos desse distúrbio estão o estresse e também a própria alteração do organismo causada pelo vírus. Essas alterações funcionam como um gatilho no organismo, capaz de alterar o ciclo capilar e converter os fios para a fase de queda. Alguns medicamentos utilizados no tratamento da Covid-19 também podem contribuir para a queda.⠀ ⠀ O eflúvio telógeno é temporário, dura em média de 3 a 6 meses, mas é preciso manter os cuidados com os cabelos. Por isso o ideal é, ao notar qualquer mudança no seu ciclo capilar, procure imediatamente um dermatologista. Um tratamento adequado pode amenizar os sintomas de uma possível doença nos seus cabelos e encurtar o tempo de queda.⠀
As unhas exercem importante papel no nosso corpo, uma vez que protegem nossos dedos de traumas e de infecções.O aparelho ungueal é formado por camada rígida de queratina e, principalmente nesse momento de isolamento, cuidar das unhas não é somente uma medida de higiene e beleza, mas também de saúde. A lavagem excessiva das mãos, o uso de álcool gel e o contato frequente com produtos de limpeza no domicílio podem ressecar muito as unhas e acabar danificando-as, tornando-as quebradiças e frágeis. Então aqui estão algumas dicas para você cuidar das unhas, principalmente nessa época de quarentena: – Tente manter as unhas curtas. Isso ajuda a evitar o acúmulo de sujeira, germes e bactéria nas unhas. – Hidrate bem as unhas e as cutículas. Além dos hidratantes próprios para as unhas e cutículas, existem as ceras que você pode usar ao longo do dia. Isso evita que as unhas e cutículas fiquem ressecadas e consequentemente inflamadas. – Deixe as unhas ‘respirarem”. Já que você está em casa, tente ficar alguns dias sem esmalte. O uso excessivo de esmalte pode deixar a unha ressecada, quebradiça e esbranquiçada. – Para retirar o esmalte, dê preferência para removedores sem acetona. – Evite retirar a cutícula. Ela atua como barreira de proteção para as unhas, evitando a entrada microrganismos como fungos e bactérias. Quando removida, facilita a penetração de produtos irritantes e aumenta a chance de inflamações e infecções da pele ao redor das unhas. – Não lixe a parte de cima das unhas, pois pode enfraquecê-las – Use luvas para fazer os serviços domésticos, para evitar o contato com produtos de limpeza, inclusive detergentes e sabão em pó. – Beba bastante água! Se, mesmo assim, as unhas permanecerem quebradiças e fracas, agende um dermatologista para avaliar a saúde do seu corpo e das unhas e iniciar um tratamento específico.
A pele oleosa é aquela que produz sebo de forma excessiva e é um dos tipos de pele mais comuns no Brasil, resultando em brilho excessivo, poros dilatados e acne. A pele mista é uma variação da pele oleosa. Caracteriza-se pela associação de áreas seborreicas com áreas de pele normal ou seca. Na zona T da face (nariz, queixo e testa) predominam áreas oleosas, enquanto o restante da face apresenta-se seca ou normal. A melhor forma de controlar a oleosidade da pele é manter uma rotina de cuidados adequada para esse tipo de pele. Várias causas podem piorar a oleosidade da pele como, a genética, tabagismo, má alimentação, distúrbios hormonais, exposição ao sol e até hidratação errada. Com os produtos certos e alguns cuidados básicos, é possível controlar esse problema: 1- Lave o rosto pela manhã e aplique um hidratante próprio para a sua pele. Depois aplique um filtro solar para pele oleosa. À noite, faça o mesmo processo, dispensando somente o filtro solar. Um tônico sem álcool também pode ser indicado e, se fizer uso de maquiagem, retirar com um demaquilante apropriado para pele oleosa. 2- Não lave o rosto várias vezes ao dia. Faça o processo de duas a três vezes no máximo. Muitas lavagens ao longo do dia vão fazer sua pele produzir mais oleosidade para se proteger (é o chamado efeito rebote). 3- Invista em produtos para o controle de oleosidade e indicados pelo seu médico dermatologista. Existem vários produtos bons no mercado, inclusive produtos para redução de poros dilatados, alguns séruns antioxidantes e vitamina C para pele oleosa. A combinação certa dos produtos também é essencial, pois, às vezes, a pessoa pode usar apenas produtos indicados para a pele oleosa, porém o uso simultâneo deles não é bem tolerado. Por exemplo, a pele pode não tolerar o uso de esfoliantes associados com uso de ácidos. Dessa forma, o melhor é usar o que o seu médico dermatologista indicar, pois, para fazer a combinação correta dos produtos, ele irá avaliar sua pele, outras patologias associadas, idade, grau de envelhecimento da pele, presença de poros, etc. 4- Beba água e cuide da alimentação. Alimentos com alto índice glicêmico aumentam a oleosidade da pele e podem causar acne. Nenhuma informação substitui a consulta dermatológica. Consulte seu médico. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Dra Lívia Lourenço⠀
Durante os períodos mais frios, é comprovado que a nossa pele tem a sua barreira de proteção prejudicada e uma das causas é pela diminuição das filagrinas, que é uma proteína muito importante na hidratação natural da pele. Isso leva àquela textura seca e escamosa da pele e também aumenta o risco de surgirem microorganismos e infecções. No inverno aumentam muito os casos de irritação cutânea, alergias, sensibilidade e coceira no consultório. É comum o aumento da dermatite atópica, dermatite seborreica, psoríase, dermatite de mãos, eczemas, dentre outros. Estudos mostram que a pele da bochecha e das mãos são as mais prejudicadas pela variação climática, então devemos tomar ainda mais cuidado nessas áreas. Importante lembrar que mesmo a pele oleosa precisa de hidratação, pois oleosidade não é sinônimo de hidratação. 7 cuidados básicos podem te ajudar a manter a pele saudável nos dias mais frios: 1- É quase irresistível aumentar a temperatura do chuveiro quando a noite está fria, mas maneirar na água muito quente, é essencial para manter a pele hidratada. Tente tomar um banho morno ou diminuir o tempo de banho quente. 2- Tente lavar o rosto na pia antes de entrar para o banho, porque assim fica mais fácil lavá-lo na água fria. 3- Dê preferência a sabonetes com ação hidratante. Evite os sabonetes “antibacterianos”. 4- Após o banho, ainda com a pele úmida, abuse de hidratantes e cremes que contenham em sua fórmula substâncias como glicerina, vaselina, lanolina. 5- Beba muita água. Ingerir bastante líquido é fundamental para uma pele resistente e com viço. A água influencia diretamente na saúde e na aparência da sua pele. 6- Evite esponjas, buchas, e sabonetes esfoliantes.Durante o inverno o ato de esfoliar a pele pode favorecer ainda mais o ressecamento. 7- Hidrate as mãos várias vezes ao dia e use luvas para realizar os serviços domésticos. Fonte:
Se você sente que seus cabelos estão oleosos já no dia seguinte da lavagem, com sensação de cabelos pesados, ou se você sofre com coceira no couro cabeludo ou caspa, você pode ter uma melhora da saúde do seu couro cabeludo com algumas dicas de produtos e de rotinas simples no seu dia-a-dia. A maioria dos cabelos oleosos, na verdade, são mistos, ou seja, precisa de cuidados e produtos específicos para tratar a oleosidade da raiz, mas também precisa de hidratação dos fios e principalmente das pontas. Listei abaixo 5 dicas valiosas para cabelos oleosos e mistos: 1. Usar um shampoo específico para cabelos oleosos, podendo lavar os cabelos diariamente ou em dias alternados. Lembrando que o shampoo anti-resíduo, ao contrário do que alguns pensam, não é o ideal para essa finalidade. Evite os shampoos perolados e prefira os transparentes, que fazem uma limpeza mais profunda. 2. Use shampoos esfoliantes 1 vez por semana e também máscaras ou ampolas equilibrantes 1 vez por semana. 3.Evite lavar os cabelos com água quente, pois aumenta a oleosidade. 4. Evite ficar passando as mãos nos cabelos com frequência. Se você tem esse hábito, então o melhor seria deixar o cabelo mais preso ou semi-preso. 5. Faça hidratações a cada 15 dias. Os cabelos oleosos também precisam de hidratação no comprimento dos fios e pontas. Procure usar produtos mais leves, que não pesem os fios. Consulte um dermatologista para saber quais são os produtos mais indicados no seu caso.
Quando bem indicado, sim! Esta análise deve ser feita individualmente, avaliando vários fatores, como idade, sexo, alimentação, estilo de vida, comorbidades, etc. O uso de colágeno é indicado especialmente para mulheres na menopausa, idosos, pessoas vegetarianas, após cirurgia bariátrica, atletas, dentre outros. Sabe-se, por exemplo, que, nos primeiros 4 anos de menopausa, a síntese de colágeno diminui em até 30%, dessa forma a suplementação pode ser bem indicada. O uso oral de colágeno tem vários benefícios: aumenta a densidade das fibras de colágeno da pele aumenta a produção de ácido hialurônico, protege a pele contra os efeitos da radiação solar (raios ultra violeta B), melhora a hidratação cutânea. O melhor é tomar em jejum ou então com algum tipo de produto lácteo fermentado, como os iogurtes. E deve ser usado por pelo menos 3 meses. Atenção: NÃO são todos os colágenos por aí que funcionam, o melhor são alguns tipos específicos de peptídeos de colágeno, em pó (e não em cápsulas) e a dose certa também é importante, em média 10g por dia. E lembre-se: o principal objetivo do uso de colágeno é para prevenção e não para tratamento de rugas já existentes. E sempre consulte seu médico antes de iniciar a suplementação de colágeno, pois, em alguns casos, o uso oral de colágeno pode ser contraindicado, como por exemplo, pessoas com problemas renais e no fígado. Fonte:
As alterações nas unhas podem indicar diversas doenças ou patologias no nosso organismo, mas também podem ser algo normal, sem gravidade. Assim, qualquer alteração no aspecto da unha deve ser avaliado por um dermatologista. A melanoníquia estriada é uma dessas alterações, no qual ocorre uma linha escura longitudinal na unha, variando de marrom a negro e pode surgir nas unhas por diversos motivos. O mais importante é descartar a possibilidade do temido melanoma ungueal, que é um câncer raro e agressivo, que deve ser diagnosticado precocemente. A maioria das melanoníquias estriadas é benigna, causada pelo aumento de melanina na lâmina ungueal devido a sua maior produção pela matriz ungueal, que é onde a unha é produzida, logo abaixo da base da unha. A história da lesão é importante, e o dermatologista levará em conta o tempo de evolução, alteração de tamanho, história familiar, ingestão de medicamentos, traumas, etc. A melanoníquia estriada pode ocorrer devido a vários fatores: questões raciais, traumas ou mesmo leve batida na base da unha, surgimento uma “pinta” na matriz, por alguns medicamentos, por infecção por fungos, por algumas doenças ou, mais raramente, por lesão cancerígena, o melanoma ungueal ou melanoma acral. O melanoma ungueal deve ser diagnosticado o mais precocemente possível, pois seu tratamento é cirúrgico e a cirurgia pode ser curativa, se for detectado em estágios iniciais. Em estágios mais avançados, pode ocorrer metástase e ser necessário inclusive amputação do dedo. Alguns sinais podem indicar um possível melanoma: cor muito enegrecida ou linhas de diferentes cores, listras mais alargadas na base (em formato triangular) e irregulares, surgimento súbito, pigmentação escura atingindo a pele ao redor da listra (o que denominamos de sinal de Hutchinson). O profissional mais indicado para avaliar é o dermatologista e, na suspeita de um possível melanoma, ele pedirá uma biópsia para confirmação diagnóstica e posterior tratamento.
A dermatite atópica é uma inflamação crônica da pele, que leva ao surgimento de coceira e vermelhidão na pele, principalmente nas dobras dos braços e atrás dos joelhos. É muito comum estar associada com asma ou rinite alérgica (doenças atópicas). Geralmente a pele com dermatite atópica tem tendência ao ressecamento intenso, por isso a hidratação da pele é fundamental para evitar as crises de dermatite atópica. É uma doença muito comum, principalmente na infância e, felizmente, a maioria melhora totalmente até a vida adulta. Alguns cuidados são muito importantes: – Evitar uso de roupas de lã ou fibras sintéticas, poeira e fumaça de cigarro. Dar preferência para roupas de algodão e, em casa, evitar tapetes, bichos de pelúcia, cortinas e almofadas (objetos onde se acumulam ácaros). – Os banhos devem ser rápidos, com água morna e, de preferência, apenas uma vez ao dia. O excesso de sabonetes, o uso de buchas e água muito quente ressecam muito a pele e prejudicam a barreira cutânea. – As crises de dermatite atópica podem ser desencadeadas por pele muito seca, frios extremos, temperaturas muito elevadas (onde a transpiração pode piorar a coceira), umidade do ar baixa e mudanças bruscas de temperatura. O estresse, raiva e ansiedade também podem piorar a vermelhidão e coceira da pele. – É importante usar um hidratante específico, indicado pelo dermatologista, pois geralmente são produtos com maior potência de hidratação, sem perfume e sem substâncias que posssam piorar a dermatite. A melhor hora para o uso de hidratantes é logo após o banho, com a pele ainda levemente úmida. – E a alimentação, influencia na dermatite atópica? Em alguns casos sim, principalmente em crianças pequenas e quadros mais graves de dermatite atópica. Os principais alimentos envolvidos são leite de vaca, leite de cabra, peixe, crustáceos, ovo, amendoim e milho. Existem alguns testes que podem ser feitos para ajudar nesses casos, mas é sempre necessário um acompanhamento médico, pois apenas um pequeno número de pacientes costuma se beneficiar de uma dieta de eliminação. – E qual o melhor tratamento? A maioria dos casos de dermatite atópica pode ser tratada apenas com produtos tópicos. Entre eles, os mais usados são cremes a base de cortisona e imunomoduladores tópicos. Esses produtos têm potências variáveis e não devem ser utilizados sem prescrição médica. Também é importante observar o tempo indicado para utilização, pois podem causar afinamento de pele e até dar estrias, se usados por períodos prolongados. Anti-histamínicos (ou antialérgicos) orais também podem ser utilizados para diminuir a coceira. Em casos mais graves, podem ser usados medicamentos orais, como a cortisona oral ou imunossupressores. Também, nesses casos, pode complementar o tratamento com uso de fototerapia (uso de raios ultra-violeta), probióticos ou antibióticos, se houver indicação. A melhor forma de cuidar da criança com dermatite atópica é a prevenção! Seu médico dermatologista é o profissional mais habilitado para te orientar e prescrever os produtos adequados. Imagem: Background photo created by freepik – www.freepik.com
Hoje em dia, vamos às farmácias e nos deparamos com uma série de protetor solar, com grandes variações de FPS, PPD, filtros solares químicos, físicos, com cor, sem cor… Afinal, qual a diferença entre eles em termos de proteção solar? Como escolher? Aí vão 10 dúvidas muito frequentes no nosso dia-a-dia: O que tem de prejudicial na luz solar? A radiação solar consiste em quatro faixas que são prejudiciais para a pele: a radiação ultravioleta A (UVA), radiação ultravioleta B (UVB), luz visível e radiação infravermelho. A radiação ultravioleta C também existe, mas ela é totalmente filtrada pela camada de ozônio e não atinge a Terra. Quais os fatores que aumentam a radiação solar? A quantidade de radiação solar que atinge a nossa pele depende de vários fatores, entre eles: latitude, altitude, estação do ano, horário do dia (entre 10 e 16h, os raios solares incidem mais perpendicularmente), camada de ozônio, presença de nuvens, reflexão da superfície (por exemplo, na neve ou na areia de praia a reflexão é maior). O que é o FPS? O FPS (Fator de Proteção Solar) está relacionado com a proteção contra a radiação UVB, que é responsável pela queimadura solar e pela vermelhidão da pele. A radiação UVB é mais forte durante o verão e no horário de 10 às 16h. O FPS é o método de referência para avaliar a eficácia de um protetor solar. Por exemplo, o que significa um FPS 30? Significa que a pessoa que passa esse protetor teria que se expor 30 vezes mais ao sol para produzir o mesmo padrão de vermelhidão que ela mesma produziria sem o uso do protetor solar. Mas e o PPD? O PPD está relacionado com a proteção contra a radiação UVA. A radiação UVA é a principal relacionada com o envelhecimento cutâneo e diminuição do colágeno da pele, e também está relacionada com o surgimento de câncer de pele. Diferentemente do UVB, a UVA está presente o ano todo, em qualquer estação, mesmo nos horários antes das 10h ou após as 16h. Um bom protetor solar deve ter um PPD de, pelo menos, um terço do valor do FPS. Por exemplo, um protetor solar com FPS 30 deve ter um PPD igual ou maior que 10. Qual a diferença entre um filtro solar físico e químico? O filtro físico (ou inorgânico) é composto de partículas minerais (como o óxido de zinco e o dióxido de titânio) que são capazes de refletir e dispersar a radiação solar, como se formasse uma camada protetora sobre a pele. Já o filtro químico (ou orgânicos) possuem partículas que penetram na pele e absorvem a luz solar. A maioria dos protetores possuem os dois compostos em sua fórmula, porém algumas pessoas podem apresentar sensibilidade ao componente químico e, por isso, devem usar protetores apenas físicos. Crianças menores de dois anos também devem usar protetores físicos. E as lâmpadas artificiais, também mancham a pele? Sim, principalmente em pessoas com tendência a manchas, como o melasma, pois essas lâmpadas emitem a luz visível. Crianças devem usar protetor solar? Sim, a partir de seis meses de idade é indicado, preferencialmente os protetores físicos (inorgânicos), que tem menor absorção pela pele. Estudos mostram que o uso de protetor solar nos primeiros 18 anos de vida reduzem em 78% a incidência de câncer de pele durante a vida. Isso se deve, principalmente, à diminuição de queimaduras solares na infância. Grávidas podem usar protetor solar? Sim, podem e devem, pois a gravidez aumenta o risco de aparecimento de melasma. Porém, elas devem usar apenas protetores solares que sejam aprovados pela ANVISA e devem evitar protetores solares que possuam nano partículas na sua formulação. Na dúvida, sempre consulte um dermatologista. Quais os benefícios de usar um protetor solar diariamente? Eles protegem contra o dano ao DNA das células da pele, diminuindo a produção de radicais livres. Dessa forma, previnem o surgimento de lesões cancerígenas e pré-cancerígenas, o envelhecimento cutâneo precoce, queimaduras solares e diminuem o surgimento de manchas e rugas precoces. O protetor solar vai interferir na minha vitamina D? Não! Na prática, sabemos que o uso regular de fotoprotetores não leva à deficiência de vitamina D. Em um país com altos níveis de insolação, como o Brasil, poucos minutos de exposição ao ambiente externo, qualquer que seja o clima, somente de mãos e face, seriam suficientes para a produção de vitamina D. Portanto, devemos ter maior preocupação com os riscos relacionados à exposição solar do que com os riscos relacionados a não exposição. Ou seja, use sempre protetor solar! Hoje em dia, existem muitas opções boas de protetores solares no mercado, para todos os tipos de pele, inclusive para aquelas peles mais oleosas. Consulte um dermatologista para melhor indicação. Imagem: Freepik